É certo que a pandemia do COVID-19 tem causado diversos impactos não só na área da saúde, mas também tem abalado profundamente o crescimento econômico do Brasil. Afinal, segundo projeções do FMI (Fundo Monetário Internacional), a previsão é de que esse ano seja marcado por uma recessão na economia global, o que levou o governo a adotar medidas econômicas a fim de minimizar tais efeitos. Grande parte dessas ações estão voltadas ao público das Micro e Pequenas Empresas que, segundo o IBGE, são responsáveis por aproximadamente 20% do PIB e 60% do total de oportunidades empregatícias no país.
Em meio às enxurradas de medidas que estão sendo divulgadas, algumas merecem atenção, como por exemplo o adiamento do recolhimento do Simples Nacional pelo período de 90 dias a partir do mês de março, com o objetivo de dar um período de fôlego aos negócios. Outra medida importante ao micro e pequeno empresário, até a data da publicação deste artigo, é a redução do juros do cheque especial à 2,9% ao mês, além também de algumas ações de agências bancárias privadas que estão aumentando a linha de crédito para pequenos e microempreendedores, o que pode ajudar muito no planejamento financeiro para esse período de crise.
Entretanto, para que essas medidas sejam realmente efetivas é necessário organização por parte dos empresários, afinal, com o dinamismo que elas vêm sendo divulgadas, é preciso muita atenção para que não sejam perdidas tais oportunidades e cuidar do fluxo financeiro da empresa para evitar possíveis imprevistos futuros.
É imprescindível o conhecimento das ferramentas financeiras para a gestão dos negócios, pois com elas é possível prever entradas, saídas e períodos de contas a receber, o que em momentos como este possibilita previsões para a tomada de decisão quando são necessários reinvestimento e financiamentos. Além disso, muitas vezes, aparentemente se torna mais fácil misturar o faturamento da empresa com as contas pessoais. Por mais tentador que seja, essa é uma prática que pode gerar um dano maior que o esperado. Para evitar que isso ocorra, o uso de uma ferramenta financeira se torna extremamente necessário, pois ela facilita a gestão das pequenas despesas, as quais mesmo parecendo inofensivas podem causar um impacto relevante.
Os benefícios vindos de uma organização financeira não param por aí. Com ela é possível ter mais segurança por reduzir significativamente o risco de endividamentos, viabilizando uma maior tranquilidade no dia a dia do negócio e do empreendedor.
Frequentemente o assunto organização financeira soa como algo muito complexo e confuso porém, suas ferramentas são muito mais simples do que parecem. Ter um fluxo de caixa, por exemplo, é um bom começo para a gestão financeira da sua empresa. Esse instrumento possibilita o controle de registros meticulosos da movimentação dos recursos, proporcionando assim a saúde financeira do negócio.
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Autores: Carolina Rodrigues e Victor Quinalhia
Fontes:
https://www.gazetadopovo.com.br/republica/medidas-do-governo-contra-contagio-coronavirus-economia/
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/conheca-as-medidas-do-governo-para-diminuir-o-impacto-do-coronavirus,eec7013d92e01710VgnVCM1000004c00210aRCRD
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